Aprendendo a orar com o Mestre Jesus
Lucas 6: 12-16
“E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.
E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos:
Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote;
E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.”
Toda oração tem uma finalidade, um propósito, um objetivo. Não existe um ser humano sequer na face da terra que independente do deus que seja alvo de sua fé que ore sem um objetivo, nós oramos para o Deus vivo, criador do céu e da terra.
Sabendo disso passamos a questionar três pontos em particular:
1 Você tem a certeza que o Deus para qual dirige sua oração é o Verdadeiro
Deus e Senhor de todas as coisas?
2 Qual é o objetivo de sua oração?
3 O que você fará após orar e obter resposta de Deus?
No texto que lemos podemos ver a resposta as três perguntas:
1 Jesus apesar de ser Deus gastava o tempo que fosse necessário para orar
e buscar no Pai as respostas que precisava.
Jesus orava constantemente para e por diversos motivos, vejamos alguns:
Mt 14: 23 “E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.”
Após a multiplicação dos cinco pães e dois peixes o que você pensa que levou Jesus a se afastar e orar? Possivelmente Gratidão ao Pai por sua resposta por sua ação no verso 19 “E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão.”
Que resultou neste fascinante milagre, onde mais de cinco mil homens comeram, fora mulheres e crianças.
Marcos 1:35 “E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
Mais uma vez podemos ver Jesus e afastando para orar após curar a sogra de Pedro e muitos enfermos. Jesus mantinha foco no Pai, pois Ele sabia a que viera e quem Ele era, mesmo sendo homem, habitando entre homens, Ele também era Deus conosco. Jesus orava o tempo todo que lhe era possível, era a ferramenta em suas mãos ou porque não dizer em seus joelhos, era a forma que tinha de manter a intimidade e relacionamento com seu Pai que estava no céu.
2 – Prioridade da oração
- Quanto você precisa de oração? Não estou dizendo receber, mas sim fazer.
- O Quanto é importante ela é para você?
- Você depende dela ou pode deixá-la de lado com facilidade?
O texto de lucas 6, nos mostra que aparentemente Jesus não conseguia seguir em frente sem orar, essa é uma observação impressionante. Jesus, Deus filho, separa um tempo para orar.
Neste momento em questão, Jesus estava prestes a tomar uma importante decisão e precisava compartilhar com Deus a sua intenção, podemos ver que Jesus não queria tomar uma decisão tão importante sem passar um tempo significativo orando a respeito disso. Qual é a sua conduta em questões semelhantes a esta? Antes de tomar uma decisão você ora um tempo significativo a Deus lhe compartilhando as intenções do coração a fim de receber Dele uma Orientação mais precisa do que fazer?
3 Resultado da oração
Após orar durante toda a noite, ao amanhecer Jesus chamou para si os seus discípulos e escolheu os doze que também deu o nome de apóstolos (verso 13)
A minha vida e a sua também devem ser assim, precisamos gastar mais tempo orando e buscando em Deus aquilo que precisamos:
- Busque respostas;
- Busque orientação;
- Busque cura,
- Busque consolo para a dor da alma;
- Busque sabedoria;
- Busque humildade;
- Busque poder;
- Busque Unção
Para que ao amanhecer você já saiba o que deve fazer em sua vida.
Eu creio que a oração de Jesus no Getsêmani tenha sido o pior momento que Ele passou.
Mateus 26:36-44
“Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar.
E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo.
E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados.
E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.”
Jesus encarou as suas horas mais terríveis com oração, não como o Deus que estava entre nós. Foi neste período que Ele pareceu mais humano e frágil, apresentando profunda emoção (26:38), prostrando-se no chão em angústia mental (26:39) e orando por alívio do sofrimento.
Ele também demostrou a necessidade de companhia (26:40) durante o período terrivelmente doloroso, já não havia ninguém para ajudá-lo. Jesus teve de carregar o fardo de seu sofrimento sozinho.
Mas apesar de tudo o que lemos a respeito de Jesus, eu entendi que havia um objetivo. Salvar a nossa alma, restaurar a comunhão perdida e nos proporcionar uma herança na glória, creio que naquele momento de oração de Jesus Ele me viu, e sabia que seu sacrifício mesmo extremamente doloroso valeria a pena, por que eu e você seriamos alcançados pela Graça.
Pr. Robson Ferreira